Seguidores! Se add aí!!!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

MEEEU AMIGO!!!



Natal taí gente. Está aberta a temporada de amigo secreto. Amigo secreto, pra quem está desinformado é o evento que acontece em empresas quando estão se aproximando as festas de final de ano. O amigo invisível (também conhecido por amigo oculto ou amigo secreto) é feito entre pessoas – pasmem – que não são invisíveis. Ele funciona da seguinte maneira: em uma caixa (ou boné suado) são colocados os nomes de todas as pessoas envolvidas (seja da empresa, do clube ou da suruba mensal do bairro) e é feito um sorteio entre as mesmas. Cada um tira o nome de um coleguinha e mantém segredo. Então, é combinado um dia para serem feitas as entregas dos presentes (que já terão seu valor máximo ou mínimo estipulados no dia do sorteio). E é isso, basicamente.
O que está implícito neste pequeno sorteio é que apenas 30% das pessoas gosta de participar e só entra nesta pra não se queimar com o pessoal. O interessante é que em empresa grande todo mundo quer tirar o chefe (oportunidade de puxássac) e ninguém quer ser tirado pelo estagiário (que tá sempre mais duro de que pão de 10 dias).
E em escola, então, sempre dá zica, pois sempre tem aquele aluno que esquece de trazer o presente. Mas a coisa mais legal é que na escola, como são todos crianças, sempre tem chocolate. Muito chocolate. Vários tipos cores formas e sabores. Na minha época de escola (e lá se vão muitos anos) eu adorava o amigo secreto porque sempre fui gordinho e, como todo bom gordinho, um doente por chocolate. Então chegava a hora de revelar o amigo secreto, e aquilo me deixava nervoso e ansioso porque eu não queria ser pego pelo meu colega que mais sofria bullyng. Ninguém gostava dele. Admito que era um absurdo tirar sarro dele só porque ele era chato, fedia a mijo, tinha ranho ressecado na cara, quando falava se cuspia e passava o tempo todo se rolando na areia do pátio. Ninguém queria ser pego ou pegá-lo, mas assim como na guerra, não tínhamos escolha. Tínhamos que correr o risco. Enfim, só sei que no dia do da revelação havia aquela brincadeira de falar todos os adjetivos do sujeito ao contrário. Tipo, se ele fosse magro, durante a sua descrição você o chama de gordo, e assim por diante. Aí o pessoal adivinhava, vinha o amigo, e recebia o presente e deu.
Ai, ai... Me lembro como se fosse hoje do dia daquele sorteio. Eu apaixonado por uma menina q eu não havia pego (no sorteio) e torcendo pra ter tido a sorte de ser o sorteador por ela.
E deu! A história é esta. O que me recordo com perfeição é que no dia do sorteio foram muitos chocolates distribuídos. Muitos muitos, e todos sendo devorados na hora do recreio. E lá estava eu em um canto - e segundo a descrição da porra do ranhento mijado que me sorteou - um cara “alto, magro, bonito e cheiroso” olhando todo mundo comer seus chocolates e tentando curtir a traumatizante bostalhufa de uma caneta (que não era de chocolate).

domingo, 28 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Emporcamento!

E vem vindo com máxima força e energia o final do ano. E está mais do que claro que os anos tem passado cada vez mais depressa (e não me refiro à bundas em janelas de carros). Acredito que o tempo tem passado mais rápido por que as pessoas trabalham cada vez mais e vivem cada vez menos. Hoje em dia para se poder viver e aproveitar a vida é necessário o sujeito ter tempo livre, porém, tempo é dinheiro. O negócio então é trabalhar para ter mais dinheiro e ver se sobra tempo livre para poder viver. Pouts! Que paradigma!
Enfim. É chegado o final de ano e junto dele vem, além do meu aniversário, as pirilâmpicas festas de final de ano. Estas festas possuem uma particularidade que não é comum em outros eventos (até por que é particularidade), e este feito podemos chamar carinhosamente de “emporcamento”. Emporcar é o ato de engordar em demasia nos últimos dias do ano. Todos são assim. Você se lembra aquele ano todo de dietas e redietas que você fez? Pois é. Vai tudo por água abaixo.
No final do ano acontece um torço muito louco com as pessoas, parece que todas participam de uma maratona maluca da comida em exagero. É quando disputamos de maneira ferrenha a liderança da quantidade de comida com aquele tio que é obeso desde que nasceu. Sabe aquele tio gordo, careca e suado que parece que ao invés de darem leite materno pra ele deram uma vaca pra ele comer? Sabe aquele tio que não enxerga mais o saco porque a barriga não deixa? Aqueles que conseguem usar a barriga de porta-cerveja? Pois é. A disputa é contra ele. A parada dura, chapa. Mesmo assim vamos tentando e de maneira descontrolada comendo tudo. Mas famintos que formigas em baratas. E é engraçado no final de ano que todos viram desesperados por comida. Tenho a impressão que desde 1999 em toda virada de ano o pessoal já vai preparado, não é? “Vai que o Bug do Milênio se atrasou e resolve começar este ano, né? Vou comer!!”.
Esta época é ótima, pois dá pra se curtir inúmeras atrações (de fato muito atrativas) na televisão. Afinal, quem não gosta de Xuxa Especial de Natal? Quem nunca se encantou, riu e chorou com A Turma do Didi Especial de Natal (criativo o nome)? Shrek Especial de Natal? Ana Maria Braga Especial de Natal?
Falando em Ana Maria lembrei que uma das coisas mais incríveis do Natal é o peru...de natal. É a coisa mais tenra e suculenta que existe. Ele é saboroso, dourado, lindo e apetitoso. Só não me conformo dele ser assim apenas na TV! E não me conformo também de nunca termos assado um peru Sadia aqui em casa. Eu sempre quis ver o botãozinho de “pronto” levantar. A única vez que vi um frango/peru/chester/galináceo/ave de botão foi na casa de um parente, porém, era outra marca. Resultado: o botão não ergueu e tivemos que comer um frango que mais parecia uma havaianas usada. Ainda bem que tinha arroz! J
Então, nobre ledor deste blog, comece agora mesmo a sua dieta e leve a sério. Você precisa perder todos os 10kg que vai ganhar ao final deste ano empanturrador porque, senão, corre o risco de você ser o porco assado do ano novo!

 
Saudações

 
J P

 

PS: Estudiosos de todo o mundo ainda estão à procura de uma imagem daquilo que é popularmente conhecido como Chester, porém, nada foi encontrado. E pra se ter idéia, o Word não reconhece a palavra Chester. #medo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ônibus

Fiz recentemente uma viagem longa. Bem longa. Ela serviu pra me fazer pensar e refletir a diferença da vida real e da vida dentro de um ônibus. Quando se trata de ônibus fica tudo muito diferente e desafiador, a começar pela escolha do lugar. Algumas regras são simples como, por exemplo, a de que se você tiver preferência de acento na hora da compra em 97% das vezes ele estará ocupado. Mas tudo bem, o negócio é chegar no destino, não é? Então é bom aproveitar esta pequena injeção de ânimo do “importante é chegar”, pois mais tarde será necessária, afinal viajar ao lado de uma pessoa que você nem conhece mas ela já está sem calçados (só de meia soquete) e roncando ao seu lado não é a coisa mais agradável do mundo.
Ônibus tem disso. As pessoas ficam mais íntimas mesmo sem se conhecer. E é engraçado, afinal, estou no quarto mês de namoro e e tenho vergonha de rir com barulho ao lado da minha namorada. Que dirá então roncar.
O bom é que no acentos temos 2 opções: ou viajamos no nos lugares do fundo, onde ficamos gostosinhamente com o cheiro do banheiro grudado em nossa narinas e línguas, ou ficamos na frente, que apesar de não ter o gostinho “enfezado” da parte de trás, nos coloca o desafio de chegarmos no banheiro sem obter nenhum hematoma em nossas canelas, pois todos sabem o quanto o ônibus sacode, o exagero de escuridão que é lá dentro e a quantidade de gente espaçosa que dorme atravessada nos corredores.
Mas então você vai conseguir escolher lugar e vai ficar bem no meio, né, safadeenho? Acha q vai ficar tudo bem?? Tsc, tsc. Ledo engano. Pois no meio do bus dá pra curtir de tudo um pouco. Se tem o prazer de sentir o inconfundível gosto do cheiro do banheiro e ainda ganhar hematomas se for aventurar uma dia ao banheiro. E se for no banheiro vai passar por o que no caminho? Sim! Pessoas dormindo
O mais interessante de tudo é que tem pessoas que dormem. Mas dormem mesmo. E dormem muito. A gente a impressão de que se fosse 49 horas de viagem ela só levantaria para tentar ir no banheiro. Talvez pra almoçar.
Minha viagem teve 23 horas e, mágica e pirilâmpicamente, nenhuma pessoa sentou ao meu lado desta vez. Sem velhos conversando sobre a vida sexual dos netos, sem vendedores de carro que viajam tanto naquela linha q já são padrinhos dos filhos dos motoristas, sem patricinhas falando besteiras no celular e implorando pra mãe comprar uma sandália usando o argumento “todas minhas amigas tem”, enfim, sem nada disso. Minha viagem foi calma. Foi eu, meus pensamentos e meu MP3 que, como o MP3 de todas pessoas, nunca consegue acabar uma viajem sem terminar a bateria. E justamente na música preferida. Acho q os fabricantes de MP3 tem convenio com as empresas de ônibus, não acho normal a bateria durar sempre 40% da viagem.