CQC-e meus devaneios!

SIM SALABIM!!!! Hoje mandei por sedex o meu vídeo de inscrição pro CQC. Sim. Estou muito animado. Eu não me diria confiante, mas estou animado por ter aprendido a parar de gaguejar com uma câmara ligada. Explico: às vezes a câmara é mais intimidadora que ficar na sala de espera do dentista junto a 10 pessoas com tosse seca, dor no corpo e febre acima de 39º. Ao menos comigo foi assim.

Bem, terminei de escrever o 1º parágrafo e revi o vídeo. Cara, ficou um cocô! Quase todo o pouco de confiança que eu tinha foi por água abaixo. De fato ele já vinha em declínio depois que a Tônia (sabiamente) me deu umas dicas (sabiamente de novo) para eu poder aperfeiçoar minha apresentação e que eu resolvi, por vontade própria, não usá-las (burraldamente). Então, depois da minha conversa com a Tônha teve o Vladmir (que é o dono da câmera e o cara que passou ‘ozídeo’ pra DVD) e sua excelentíssima esposa Vivian (que é esposa dele :P) que se obrigaram a ver meu vídeo três vezes, simplesmente por fazer parte do processo de transferência. Eles me deram altas dicas do que fariam no meu lugar, das pirilâmpicas (adoro esta palavra) e engenhosas performances para enviarem à Band. Com tudo isso fiquei encantado com as fantásticas idéias e completamente desesperado pelo vídeo que fiz. Minha vontade era de invadir o correio naquele mesmo instante e roubar a minha encomenda antes dela rodar o 1º km dos tantos que separam o condado de Tupanciretã da metrópole São-paulina. E Se tudo corresse bem eu poderia inclusive processar o correio e ainda ganhar uma grana pela falta de responsabilidade da agência por ter perdido um material com um valor sentimental inestimável (??²).

Então... Assim que sair o resultado lá do CQC posto meu vídeo, ou não, afinal ficou uma queimação de filme mesmo. Mas azar eu precisava fazer isso. Já perdi várias oportunidades feito esta por culpa de uma perda gradual da minha carinha-de-pau nestes últimos anos. Verdade! Contei pra vocês? Não? Então tá, vou iniciar outro parágrafo e contar a história de maneira breve.

Há alguns anos atrás resolvemos fazer um programa na rádio éramos três amigos: André, Bruno e JP (Eu!!). Na situação eu encabeçava o troço por estar cursando Publicidade e talz. Mesmo com as melhores expectativas o programa durou só um ano pois, acredito, estava fora de época, ou seja, era bem à frente no tempo e da realidade da pequena Tupancity. O Abajur (nome do programa radiofônico) era toda semana alvo de críticas vorazes e veementes, com isso a rádio sofria ameaças de ser processada por culpa de nossas estripulias e cara-de-pauziçes. Fomos nos cercando de inseguranças e medos, afinal, éramos novos e inseridos em uma cidade de “cintura dura”. Com isso decidimos parar as atividades.

Mais ou menos na mesma época eu tinha um Flog (não blog) que era bem freqüentado e polêmico. Divertido às pampas. Sim. Eu era uma pessoa sem medo da exposição. Era tri bom pois até pessoas de outras cidades me reconheciam na rua, acredita? Era ótimo. E outro grupo de pessoas de outras cidades (e da minha também) queria me bater. Era péssimo. Até que surgiu um dia que meu trabalho (da vida real, não virtual) foi invadido por uma pessoa e esta, tomada de um descontrole louco e completamente alterada, não me agrediu por detalhes. Aí foi o princípio de tudo. Foi quando aos poucos comecei a me afastar desta área tão divertida da comunicação. Dei um tempo com os vídeos, com as fotos, com as escritas. E agora, depois de alguns anos decidi recomeçar. Ando meio atrapalhado e venho ensaiando o que vou fazer de diferente desde o dia de fundação deste blog. Pra quem não sabe, comecei com uma idéia e a mudei umas 357828 vezes.

O bom é que hoje me sinto bem pra compartilhar isso com quem acompanha o Standupjpg (vulgo “este blog”). Bem o suficiente para compartilhar que só a experiência de mandar o vídeo já me fez feliz. Como se estivesse me libertando de um trauma antigo. Hoje me sinto bem disposto a fazer e escrever coisas diferentes e sem me importar realmente em ser uma pessoa ‘média’ como eu vinha sendo.

É isso.

Aos poucos vou ‘ciorganizando’

J P